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Vendas on-line tiveram alta de 72,6% na primeira metade do mês de setembro

As vendas on-line tiveram alta de 72,6% na primeira metade do mês de setembro, entre os dias 3 e 13, período de promoções conhecido como “Semana do Brasil”, segundo estudo da Neotrust/Compre & Confie realizado em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – Abcomm.

Ainda segundo a pesquisa, o faturamento foi de R$ 3,8 bilhões no período. O gasto médio no varejo digital aumentou 7,3% e atingiu R$ 435.

Foram 8,7 milhões de pedidos registrados por lojas on-line, valor 60,9% maior que o observado nos primeiros dias de setembro de 2019.

Entre as categorias que mais faturaram, estão telefonia, eletrodomésticos, informática, moda, acessórios e eletrônicos.

O ponto é que cada vez mais os consumidores estão evitando locais lotados e com muitas filas como são as lojas e shoppings em feriados e datas comemorativas.

Ainda mais com a pandemia e a preocupação por contaminação, o varejo on-line será cada vez mais relevante na vida dos brasileiros“, explica Felipe Dellacqua, especialista em e-commerce, VP de vendas e sócio da plataforma VTEX.

Nem mesmo a greve dos Correios atrapalhou as vendas do e-commerce. “Os Correios ainda são responsáveis por grande parte das entregas do Brasil, principalmente de pequenas lojas e produtos menores.

Mas a iniciativa privada está forte no setor logístico tendo cada vez mais players para suprir essa dependência dos correios.

Inclusive, players tradicionais de transporte como o Uber e o Cabify, nessa quarentena, intensificaram seus serviços como entregas de pacotes de e-commerce para compensar a baixa demanda de clientes”, explica Felipe.

Em relação ao futuro, e especialista em e-commerce acredita que, mesmo após a pandemia, os donos de lojas físicas que migraram para o on-line devem continuar com as vendas virtuais.

Com certeza, os empresários ficam no mercado on-line, em que eles também podem ter muitos ganhos. Muitas pesquisas dizem que essa crise viral pode voltar daqui alguns meses ou anos causando uma nova quarentena.

Ninguém sabendo disso vai montar loja virtual e fechar depois. Muitas empresas que passaram por essa crise sem sofrer tanto foram empresas com canais digitais robustos. Além disso, esses empresários enxergaram o potencial de aumentar o número de clientes com operação mais otimizada e enxuta tendo faturamento maior”, comenta.

Por Felipe Dellacqua, sócio e VP de vendas da Vtex, multinacional que desenvolve plataformas de lojas virtuais presente em mais de 30 países

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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