Em sessão do Congresso Nacional, o Senado Federal manteve o veto a dispositivos do Projeto de Lei 873/20, que muda regras sobre o auxílio emergencial.
O projeto foi transformado na Lei 13.998/20. Foram 45 votos a favor do veto e 17 contra.
Como o projeto começou a tramitar no Senado, foram os senadores que iniciaram a votação desse veto.
Com a manutenção de vetos a todos os itens, a Câmara dos Deputados não precisará votar a matéria, pois, para derrubar um veto, é necessário o apoio da maioria absoluta de deputados (257) e de senadores (41).
Os itens que continuam vetados previam:
- Recebimento cumulativo de Bolsa Família e auxílio emergencial de R$ 600,00;
- Recebimento do auxílio pelo pescador artesanal durante o período em que não receber o seguro-defeso;
- Listagem de diversas categorias que teriam direito a receber o auxílio;
- Possibilidade de pai solteiro receber duas cotas do auxílio emergencial; e
- Fixação do critério de meio salário mínimo para recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
![Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2020/10/POUPANCA-1-1024x613.jpg)
Créditos orçamentários
Os senadores aprovaram também os mesmos 29 projetos de lei do Congresso Nacional anteriormente aprovados pela Câmara.
Destes, 27 propostas somam R$ 27,1 bilhões em créditos adicionais ao Orçamento.
Outros dois textos aprovados ajustam trechos da Lei Orçamentária Anual (LOA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Todos os projetos irão à sanção presidencial.
Em seguida, a sessão foi encerrada.
A segunda rodada de votações da Câmara dos Deputados, marcada para as 19 horas de hoje, foi cancelada, pois os senadores mantiveram o veto ao PL 873/20 e os deputados não precisarão analisar a matéria.
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara de Notícias