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Vídeo Polêmico: Sérgio Reis tem 4 shows cancelados 2 comerciais

Sérgio Reis, 81 anos, está sentindo na pele o peso do polêmico vídeo vazado em que defende o governo e convoca manifestações populares a favor do impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Isso custou caro ao cantor sertanejo que teve 4 shows cancelados e comerciais. Segundo ele, o vídeo tem causado prejuízo ao seu bolso, além de afetar o seu ciclo social.

O Cantor se diz arrependido e diz ser a favor da democracia e fala que não existe a chance de uma intervenção militar, como estão pregando alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

“Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece”, declarou Sérgio Reis em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.

“Não sou puxa-saco de Bolsonaro. Eu errei mesmo, errei muito. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam… Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida. Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade”, continuou ele.

Entenda o caso

No vídeo vazado, o cantor sertanejo diz que no dia 8 de setembro irá pessoalmente ao Senado Federal, acompanhado de empresários da soja e lideranças dos caminhoneiros para entregar ao presidente da casa, Rodrigo Pacheco, um documento solicitando a aprovação imediata do voto impresso e a destituição de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento existe um trecho ‘vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Não é um pedido, é uma ordem”, disse: “Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas. Mas nós vamos parar o país. Já está tudo armado.

No entanto, a repercussão foi tão ruim que Sérgio Reis ficou abalado. Chorando, afirmou que sua intenção era somente que o afastamento dos ministros do STF fosse estudado pelos senadores.

“Não pedi para que acabasse com nada. Eu pedi que fizessem… que esses impeachments fossem estudados. Vamos fazer. Se o povo não for para as ruas no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar. Então! Não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada e nós não podemos fazer nada. Estamos fazendo a nossa parte” e ainda emendou, a repercussão negativa também afetou a sua esposa, que anda chorando bastante.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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