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Síndrome pós covid, covid persistente ou covid-19 Crônica, abarca uma ampla gama de problemas de saúde novos, recorrentes ou contínuos que as pessoas experimentam após serem infectadas pelo novo coronavírus.
Assim como fez tantas vezes em sua história com as mais diversas infecções, A VACINA contra a Covid-19 dividiu a doença em duas eras e mudou os rumos da pandemia:
Alguns estudos mostram que metade dos pacientes que necessitam de cuidados hospitalares tiveram piora da qualidade de vida, esta prevalência é ainda maior dentre os pacientes com indicação de tratamento em unidade de terapia intensiva.
Mas aí temos 2 coisas, sintomas relacionados às sequelas das complicações diretas relacionadas ao Covid e aqueles sintomas relacionados diretamente ao covid-19 e que não possuem relação com a gravidade do quadro agudo em si.
Os efeitos multi orgânicos podem envolver muitos sistemas do corpo, incluindo o coração, pulmão, rim, pele e cérebro.
Como resultado desses efeitos, as pessoas que tiveram COVID-19 podem ter maior probabilidade de desenvolver novas condições de saúde, como diabetes, doenças cardíacas ou neurológicas, em comparação com pessoas que não tiveram COVID-19
Entre os pacientes críticos com COVID-19, a taxa de incapacidade em seis meses não parece ser diferente daquela encontrada em pacientes com doença crítica não relacionada ao COVID-19, apesar de uma duração mais longa da ventilação mecânica
Aos 30 dias após a alta = 60% dos pacientes apresentavam algum grau de dependência de AVDs
Quase 40% dos pacientes foram incapazes de retornar às atividades normais após 60 dias da alta hospitalar.
53% com capacidade funcional limitada após 4 meses da alta hospitalar
10% a 20% acaba reinternando nos próximos 30 a 60 dias após a alta hospitalar => geralmente relacionados à complicações relacionados a problemas embólicos como infartos, embolia pulmonar, outros problemas do coração, infecções principalmente pneumonia.
Síndrome pós covid, covid persistente ou covid-19 longa, abarca uma ampla gama de problemas de saúde novos, recorrentes ou contínuos que as pessoas experimentam após serem infectadas pelo vírus que causa o COVID-19.
A maioria das pessoas com COVID-19 melhora dentro de alguns dias a algumas semanas após a infecção, portanto, pelo menos quatro semanas após a infecção é o início de quando as condições pós-COVID podem ser identificadas pela primeira vez
Cerca de ⅓ das pessoas que se infectam por covid passam pela síndrome pós covid
Este conjunto de sintomas acabam culminando numa deterioração significativa da qualidade de vida comparada à existente logo antes do quadro infeccioso.
Não há teste para diagnosticar condições pós-COVID, e as pessoas podem ter uma grande variedade de sintomas que podem vir de outros problemas de saúde. Isso pode tornar difícil para os profissionais de saúde reconhecerem estas condições.O diagnóstico é clinico e dinâmico.
Seu médico considera um diagnóstico de condições pós-COVID com base em seu histórico de saúde, inclusive se você teve um diagnóstico de COVID-19 por um teste positivo ou por sintomas ou exposição, além de fazer um exame de saúde.
É preciso ter cautela com o termo “sequela” pois pode dar a ideia de que é algo que não tem como reverter. E no caso da covid-19 não é exatamente o caso. É claro que essa evolução varia e para muitas pessoas o ocorrido ainda está se desenvolvendo.
Por outro lado, pessoas que apresentaram complicações durante o quadro agudo podem apresentar sequelas e isso não é a covid-19 persistente.
Essa condição se deve ao processo inflamatório persistente que afeta todo o organismo.
Entre os mais afetados:
Alguns sintomas como febre, arrepios, alteração do paladar se resolvem entre 2 a 4 semanas do início dos sintomas.
Uma porcentagem significativa pode apresentar sintomas por vários meses após a doença aguda, independente da gravidade do quadro agudo. existe registro de quadros inclusive em assintomáticos.
Alguns estudos mostram sintomas persistentes após 12 meses da infecção.
Pessoas com condições inflamatórias crônicas prévias como doenças reumatológicas, dores crônicas, obesidade, imunodeficiência, etc, possuem maior risco.
Também parece ser que mulheres em geral tem maior risco para desenvolver síndrome pós covid, enquanto homens em geral parecem ter maior risco de desenvolver complicações na fase aguda da doença.
O aparecimento da síndrome pós covid independe da gravidade dos sintomas, mesmo pessoas com quadros leves da doença podem desenvolver a covid-19 longa.
As estratégias de manejo para o tratamento das sequelas pós-covid variam muito, dependendo do perfil sintomático e das necessidades de cada paciente.
Dados observacionais sugerem que sintomas da síndrome pós covid-19 podem melhorar após a administração da vacina SARS-CoV-2
A vacina tem um importante papel não apenas para prevenção de doenças graves, quanto redução do risco de desenvolvimento da covid longa
Consequentemente, o foco principal é (apropriadamente) no reconhecimento e tratamento precoces. O gerenciamento terapêutico se concentra na ressuscitação e tratamento imediato com antivirais, moduladores imunológicos e terapias direcionadas a citocinas para amortecer a resposta imune excessivamente exuberante, ou seja, “tempestade de citocinas” [2] responsável pela síndrome de disfunção de múltiplos órgãos.
Fonte:
Informações: https://www.drakeillafreitas.com.br/
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