O empreendedorismo não se limita apenas a indivíduos que iniciam seus próprios negócios, mas também pode se aplicar a funcionários que buscam identificar oportunidades de melhoria e inovação na empresa em que atuam.
Promover o intraempreendedorismo pode gerar um crescimento anual de 7,7% em comparação com 3,4% das empresas que não possuem um programa estruturado, segundo pesquisa da Accenture.
Esses números são reforçados por um estudo realizado pela McKinsey, onde apontou que empresas que possuem uma cultura de inovação e um programa de intraempreendedorismo geram um retorno financeiro até 3,2 vezes maior que empresas que não investem nesta área.
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Para Durval Garcia Jr, diretor de Inovação da consultoria de inovação e desempenho da G.A.C. Brasil, isso demonstra que estimular a criatividade e a proatividade dos colaboradores, orientando a buscar soluções inovadoras com uma postura empreendedora, pode ser um grande diferencial competitivo para as empresas atualmente.
“Aproveitar o potencial dos funcionários fomenta o surgimento de soluções, produtos, melhorias ou até mesmo estratégias de negócios que poderiam nem ter sido cogitadas se não houvesse um ambiente que encorajasse a colaboração. É desta forma que a empresa pode se desenvolver e ser mais competitiva”, afirma Garcia.
Além disso, promover o intraempreendedorismo e a inovação pode auxiliar as empresas a reterem talentos, uma vez que os colaboradores se sentem incentivados a contribuir com suas ideias e a crescer profissionalmente na organização. Isso leva o colaborador a se sentir parte do planejamento da organização, além de ser uma maneira de manter o profissional e suas ideias inovadoras na empresa.
Magazine Luiza é um grande exemplo de empresa brasileira que lidera em intraempreendedorismo.
Uma das suas iniciativas foi a criação do Luiza Lab, um laboratório de tecnologia e inovação que chegou a contar com 400 funcionários. Há também casos como o da Adobe que implantou um programa interno chamado Kickbox para estimular o intraempreendedorismo na empresa.
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O programa consiste em oferecer a cada colaborador uma caixa com ferramentas e recursos para desenvolver suas ideias, além de um cartão de crédito pré-pago de US$ 1.000 para viabilizar os projetos.
Para promover o intraempreededorismo, explica Durval, a organização precisa ter um processo de inovação estruturado internamente. Isso requer o uso de metodologias definidas para conduzir o processo, que muitas vezes pode ser facilitado pelo uso de uma ferramenta digital associada.
Outro fator importante é estabelecer desafios reais e direcionados a problemas existentes ou oportunidades para estimular a participação dos colaboradores. “É necessário fazer um ‘raio-x’ da empresa para encontrar esse potencial inovador que não está sendo devidamente explorado. Com uma análise 360º, a partir de um diagnóstico de inovação, é possível realizar uma análise das capacidades da empresa, definir uma trajetória de transformação e sustentar o processo de criação de valor”, explica.
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